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Mulher presa em Cabo Frio é suspeita de envolvimento na morte de empresário que teria sido 'envenenado com brigadeirão' no Rio

Namorada da vítima seria autora do crime e é considerada foragida pela polícia

Por Rômullo Espíndola
31/05/24 - 15:41 Atualizada em 31/05/24 - 16:29
Mulher presa em Cabo Frio é suspeita de envolvimento na morte de empresário que teria sido 'envenenado com brigadeirão' no Rio Suyany Breschak, conhecida por ‘Cigana’, foi presa pela polícia na quarta-feira, 29 | Foto: Divulgação/Polícia Civil RJ

A Polícia Civil prendeu em Cabo Frio, na Região dos Lagos, na última quarta-feira, 29, Suyany Breschak, conhecida por ‘Cigana’. Ela é suspeita de auxiliar Júlia Andrade Cathermol Pimenta a se desfazer dos bens do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, encontrado morto no dia 20 de maio, em seu apartamento, no bairro do Engenho Novo, Zona Norte do Rio.

Luiz Marcelo era namorado de Júlia e não era visto desde o dia 17 deste mês. O corpo dele foi encontrado já em estágio avançado de decomposição e com uma marca que indicava um possível golpe na cabeça, o que fez os agentes investigarem o caso como morte suspeita.

No decorrer do inquérito, os policiais apuraram que Júlia, que está foragida, esteve no apartamento de Luiz Marcelo enquanto ele já estava morto. Com a ajuda de sua cúmplice, Suyany, que atuaria como uma cigana, ela teria se desfeito dos bens do namorado, inclusive do carro.

O veículo foi levado para Cabo Frio, após supostamente ter sido vendido por uma quantia de R$ 75 mil. Abordado pelos policiais, o homem que estava na posse do carro chegou a apresentar um documento escrito à mão, que ele disse ter sido assinado pela vítima, transferindo o bem.

Júlia chegou a ser ouvida na delegacia, onde demonstrou “muita frieza”, segundo os agentesJúlia chegou a ser ouvida na delegacia, onde demonstrou “muita frieza”, segundo os agentes | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Com o mesmo homem foram encontrados o telefone celular e o computador de Luiz Marcelo. Ele foi preso em flagrante por receptação. Os agentes, então, chegaram à Suyany, que disse que Júlia tinha uma dívida com ela de cerca de R$ 600 mil.

A suspeita do assassinato, por sua vez, seria garota de programa e manteria um relacionamento com outro homem, além da vítima. Na data do crime, ela teria oferecido a Luiz Marcelo um 'brigadeirão envenenado'.

Ainda segundo Suyany, Júlia permaneceu no apartamento, informação confirmada pelas imagens de câmeras de segurança analisadas, e mandava mensagens se queixando do cheiro que o corpo em decomposição exalava.

Em determinado momento, chegou a dizer que havia um urubu na janela. A suspeita também teria enviado mensagens pelo celular do morto, se passando por ele, conforme relatou Suyany à polícia.

Em depoimento, ela confessou ter ajudado a dar fim aos pertences da vítima e revelou que boa parte de seus ganhos vinha dos pagamentos da dívida de R$ 600 mil. Contra ela, foi cumprido um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado.

Polícia Civil divulga cartaz para obter informações sobre a suspeita que está foragidaPolícia Civil divulga cartaz para obter informações sobre a suspeita que está foragida | Foto: Divulgação/Polícia Civil RJ

Ao longo da investigação, em que diversas testemunhas prestaram depoimento, Júlia chegou a ser ouvida na delegacia, onde demonstrou “muita frieza” e afirmou que não tinha conhecimento até então da morte de Luiz Marcelo, de acordo com a Polícia Civil.

Segundo depoimento de Júlia, a vítima teria aberto uma conta conjunta nos nomes dos dois. Imagens mostraram a mulher indo ao condomínio para buscar o cartão dessa conta, entregue por correspondência, enquanto o homem já estava morto.

A suspeita pelo crime é considerada foragida da Justiça. Agentes da 25ª DP realizam diligências a fim de localizá-la e capturá-la. Contra ela também há um mandado pendente por homicídio qualificado.

Qualquer tipo de informação que leve à suspeita pode ser passada de forma anônima por meio do Disque Denúncia através do número: 2253-1177.

O Portal Multiplix tenta contato com a defesa de Suyany, que permanece presa durante as investigações do caso.

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